arquivos
provisório
permanente |
Este site foi colocado no ar em 29.11.1999 por Gunnar Vargas, band-leader do Provisório Permanente, e chegou a ser atualizado com informações sobre shows no correr de 2000. Depois, ficou totalmente defasado com a permanência de Gunnar e da vocalista Paula da Paz em Maceió durante todo o ano de 2001. Em maio de 2006 trazemos de volta ao ar por trazer toda uma riqueza de informações sobre a história da própria banda, da Trópis - e de muita gente! |
Antropofagia urbana. Os músicos
do Provisório Permanente devoram todos os sons - mas
devoram de um jeito só possível num grande centro
urbano globalizado, e na periferia desse centro, no
Brasil, no fim destes anos 90 do século XX. Onde se
cruzam pessoas de origem nordestina, caipira, hispânica,
européia, afro-índia... Que nos cantos mais
imprevisíveis tocam samba... e hip-hop; bossa;
funk-jazz, reggae & os 10 mil rocks & as 100 mil
MPBs. Ouvem e tocam e vão buscando a sua síntese - que nunca está pronta, nunca se fixa. É provisória porque quer, porque tem que ser. Permanentemente. |
Pós-moderno? Quem sabe - mas sem aquele
clichê de leveza irônica e decadente que já aprisionou
esse rótulo libertador. Pós-moderno do pós-moderno. O
Provisório Permanente se dá o direito de levar coisas a
sério. Respeita as grandes matrizes de que se constrói:
a MPB de ponta de todas as décadas, o rock, o jazz - mas
sem museu: tocam como o que são: os que terão 18 no ano
2000. |
No ar desde 97, o Provisório Permanente foi crescendo com formações provisórias em apresentações em points da Zona Sul, de bares e botecos ao Centro Cultural Monte Azul, de festas de Moto Clubes a eventos da Secretaria Municipal de Cultura. Pouco a pouco a forma provisória atual foi ganhando permanência pelo vigor na criação de composições próprias tanto quanto nas releituras do melhor da música nacional. Permanentemente provisórias. Por opção. |
O Provisório Permanente vem colaborando ainda com o Grupo Submundo de Teatro, tendo feito a música da peça Esquina Brasil. Participam, os dois, do Projeto Jovens que Fazem, em torno do mote A PERIFERIA É O CENTRO. Sabem o quanto as vozes até hoje periféricas têm a dizer, e a diferença que sua verdade pode fazer no cenário nacional. Uma diferença que já começaram a fazer. |