Trópis AFRO

SANKOFA: nunca é tarde para voltar 
e apanhar o que ficou para trás *

   
   
   
   

APRESENTAÇÃO PRESENCIAL

  • ÁFRICA: CONTINENTE SELVAGEM OU MÃE DA CIVILIZAÇÃO?
    Apresentações audiovisuais e conversas com professores, alunos e interessados em geral, com base no livro e peça
    O dia em que Túlio descobriu a África - um jovem brasileiro visita as civilizações de seus antepassados, inspirados pela obra do historiador e cientista senegalês Cheikh Anta Diop - no sentido das leis 10.639/2003 e 11.645/2008.

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SONS AFROCLÁSSICOS

África-Mãe

Transfusões africanas 
em veias musicais europeias

Afro-Brasil: ecos & buscas 

ALGUNS DOCUMENTOS

  • CARTA DE ALFORRIA DE FLORIANA ROSA DO ESPÍRITO SANTO (1845) - ver esclarecimento no final da página.

  • KITABE KEDUSI MATHAEOS
    Imagem escaneada (em PDF) do 1º livro impresso em oromo ou galla, em 1841 na Etiópia: o Evangelho de Mateus traduzido pelo missionário e explorador Dr. Johannes Krapf, primeiro europeu a ver o Monte Kilimandjaro. Temos em mãos um dos poucos exemplares existentes, que pertenceu a Johann Ulrich Rickli (1837-1921) (só sabemos de outro exemplar em Cambridge, Inglaterra).

   

TEXTO

  • Túlio, o livro - versão de 1997
    O DIA EM QUE TÚLIO DESCOBRIU A ÁFRICA
    - um jovem brasileiro visita as civilizações de seus antepassados. De Ralf Rickli. Fac-simile integral da edição de 1997 - PDF, 230 pp.

  • Túlio, a peça 
    O DIA EM QUE TÚLIO DESCOBRIU A ÁFRICA
    ,
    de Ralf Rickli: versão teatral de 2009 : publicação suspensa para revisão do texto.

  • LUIZ GAMA: Carta Autobiográfica + Carta-Testamento ao Filho 
    + um depoimento ficcional da mãe Luiza Mahin

    (de O dia em que Túlio descobriu a África, versão teatral de 2009)

  

IMAGENS

 

  • ÁFRICA: UM ROTEIRO CULTURAL E HISTÓRICO: fotos garimpadas na internet, cobrindo aproximadamente o roteiro da viagem ficcional do jovem Túlio, no livro e peça acima. Agora com legendas em todas as fotos!
                                 
    Parte I  •  Parte II

   
   
   
   

       * SANKOFA   

Sankofa é um conceito do povo akan, cujo território fica no país Ghana atual. No sistema de ideogramas "adinkra", o conceito é representado por um ou outro dos símbolos acima. Seu sentido é: "nunca é tarde para voltar e apanhar o que ficou para trás". Tem sido usado como emblema por muitas iniciativas de resgate da história e da diversificada riqueza cultural dos povos da África. Tem sido difundido no Brasil muito especialmente pelo trabalho de Elisa Larkin Nascimento e outros ativistas e estudiosos ligados ao saudoso senador Abdias Nascimento. 

Esta página é parte de um conjunto de ações iniciado em 1992, cujo eixo principal é o livro O dia em que Túlio descobriu a África, redigido pelo educador Ralf Rickli em 1994, livro que teve uma primeira edição em 1997 com o subtítulo "um jovem brasileiro visita as civilizações de seus antepassados"; em 2009 foi transformado em peça teatral, com duas montagens pela Companhia de Teatro Heliópolis, de São Paulo (2009 e 2012); e em 2016 está tendo sua segunda edição, em cinco fascículos virtuais, com o substítulo "um livro para jovens, para professores e pra todo mundo".

O roteiro do livro serve assim de referência também para os conteúdos linkados nesta página: o advogado Luiz Gama e os músicos Chevalier de Saint-George, George Bridgetower e Scott Joplin, por exemplo, têm suas histórias mencionadas no livro e/ou na peça, em cujo argumento tem destaque o antigo Império do Máli - de cujo refinamento cultural a música de um Toumani Diabaté é eloquente testemunho. Também a coleção de fotos garimpadas na internet é um esforço de trazer concretude imagética ao roteiro sugerido verbalmente no livro.

Não será errado dizer que o objetivo principal deste projeto é dar visibilidade a realizações culturais de maior sofisticação e/ou menos conhecidas, das populações africanas e afrodescendentes. Não há nisso nenhum menosprezo à cultura de caráter mais popular - apenas um esforço de acrescentar ao que já é mais conhecido, sem intenção de substituí-lo, ajudando com isso a fornecer uma imagem mais completa e complexa da riquíssima participação dos povos afro na construção da cultura mundial.

Assim como o livro, esta página é dedicada por Ralf Rickli - brasileiro descendente de suíços por parte de pai - a sua trisavó materna Floriana Rosa do Espírito Santo, nascida escrava em Paranaguá (Paraná) no ano de 1835, tendo sido mais tarde dona de um sítio com casa de farinha, pescadora de arrastão, parteira e conselheira na sua comunidade (a bênção, minha avó).

PÁGINA ATUALIZADA ATÉ 03.09.2017

   
   
   
         
   
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