Você que fez doações à Trópis, ou que de um modo ou de outro tem acompanhado o nosso trabalho, naturalmente se interessa pelo que andamos fazendo – e para isso existem nossos boletins.
Desta vez estamos um bocado atrasados, e o boletim sai com “pouca bossa”, quase sem formatação: é que estamos trabalhando penosamente num 486 desde que algum vírus detonou a bios de nosso único Pentium.
Ainda assim, estamos fazendo o possível para que você não fique sem notícias!
Veja então o que você encontra nesta edição:
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O que é Trópis mesmo?
Você encontra definições e descrições detalhadas em outras páginas do site http://tropis.org , ou mediante solicitação por telefone ou e-mail. Lembramos apenas que Trópis em grego é a quilha do barco, e figuradamente rumo, direção.
Trabalhamos pela renovação educacional, cultural e ética da sociedade brasileira, e contra o desperdício de talentos praticado por essa sociedade. Fazemos isso de muitos modos, mas sobretudo investindo nos adolescentes e jovens da periferia, ajudando-os a descobrir opções de vida mais belas e construtivas que a droga e a delinqüência.
Reconhecendo que a educação escolar não está suprindo as necessidades dos jovens, trabalhamos com a Educação Convivial, método próprio, que educa pelo convívio e para o convívio, expressão prática de uma Filosofia da Inclusão – ambas desenvolvidas pelo escritor e educador Ralf Rickli, fundador da Trópis. Oferecemos com isso um complemento à escola, e uma semente para sua desejável transformação futura.
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A Trópis em 2000 – geral
Este foi um ano paradoxal:
depois de anos desenvolvendo seus métodos em trabalho silencioso, finalmente a cara da Trópis foi vista. Claro que é preciso mais – porém já temos um nome reconhecido no Terceiro Setor em São Paulo, e um número considerável de aparições na mídia.
Fizemos parcerias importantes, nossos alunos galgaram posições significativas, e o número de jovens atingidos chegou a por volta de 70. Aliás, só não foi a 170 porque a falta de casa em nome da Trópis impediu registros exigidos para iniciar o trabalho de Liberdade Assistida (veja adiante).
Por outro lado, apesar de nossos esforços, essa expansão não foi acompanhada por um aumento correspondente de apoios e doações. Com isso, mais a rescisão arbitrária de um convênio, e ainda com um vírus que acabou com a bios de nosso único Pentium, terminamos o ano “de calças curtas”. Nem a Associação nem seus dirigentes têm patrimônio ou reservas para poder conviver com o déficit, de modo que racionalmente seria impossível continuar.
Mas continuamos! Pois não temos coragem de parar, frente aos tantos jovens que têm confiado em nós, a você que já vem compartilhando conosco seu dinheiro, móveis, alimentos, roupas, informações…
… e a você, que vai começar a contribuir agora, pois percebeu que a melhor forma de exercitar sua responsabilidade social é apoiando grupos com filosofia de trabalho consistente, inovadora e robusta, capaz de fazer diferença efetiva na realidade brasileira a partir de agora.
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Os alunos iniciais da Trópis – onde estão?
Definida em 1992 como “pesquisa de caminhos tropicais de conhecimento e prática”, em 93 a Trópis achou seu eixo central no trabalho com adolescentes da periferia a partir do encontro com Wagner dos Santos Oliveira, jovem morador de favela de grande sensibilidade e inteligência, porém retido, com 14 anos, em uma Classe Especial de 3.ª série, pela incompatibilidade de sua estrutura pessoal peculiar com o sistema de ensino vigente.
Durante 4 anos Wagner freqüentou a Trópis intensivamente, e depois disso ocasionalmente. Em 2000 está completando o Segundo Grau e, segundo nos disse, iniciando um estágio na FIESP na área de excursões e eventos, além de pensar seriamente em prosseguir rumo a uma faculdade.
Os cinco alunos seguintes concluíram o segundo grau (o último ainda o cursa) e vêm desenvolvendo atividades profissionais e/ou sociais significativas, geralmente com intenções de seguir uma faculdade, porém em momento mais conveniente:
Gil Marçal é hoje mobilizador social do Canal Futura e do Instituto Sou da Paz, com livre trânsito nos meios do 3.º Setor em São Paulo. É também diretor do Grupo Submundo de Teatro e membro da Diretoria e da Equipe Executiva da Trópis.
Sânio Gomes dirige a Oficina de Reciclagem de Móveis da Associação Comunitária Monte Azul e participa do grupo de teatro dessa entidade, além de atuar como instrutor de ioga.
Anabela Gonçalves esteve atuando quase como um “rosto da Trópis“, com presença de destaque na mídia (p.ex. no Barraco MTV). Hoje está “dando um tempo” para a vida pessoal, mas é membro do Conselho do Instituto Sou da Paz, ao lado de nomes públicos nacionais e internacionais.
Gunnar Vargas é compositor, violonista, cantor e arranjador na banda Provisório Permanente, criada dentro da Trópis e hoje pronta para enfrentar os públicos mais exigentes com sua “MPB de ponta”. Na maior parte de 2000 manteve 19 alunos de violão, na Trópis e no Conjunto Chico Mendes, sem nenhuma remuneração! (Veja a seguir a campanha ADOTE UM DOCENTE).
Alexandre Vaz, cursando o 2.º Grau, mobiliza na Trópis o Raizen Group (desenho de mangá, ou quadrinhos ao estilo japonês). É estagiário de computação gráfica e web design na Edunexo, preparando-se para, entre outras coisas, assumir a responsabilidade pelos sites da Trópis e pelo domínio tropis.org.
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ADOTE UM DOCENTE!
Se você procura um critério para definir sua forma de apoio, você poderia “adotar um adolescente”, como outras entidades fazem com crianças – porém no nosso caso isso seria complexo e de eficiência duvidosa. Mais objetiva e eficiente é a proposta adote um docente:
Se você é uma empresa de qualquer setor, uma organização educacional ou uma ONG chamada, digamos, XYZ), você pode se responsabilizar integralmente, pelo prazo de x meses, pelo pagamento de um (ou mais) docentes da Trópis – por um critério de hora-aula ou outro a negociar.
As aulas e cursos oferecidos por esse docente passariam então a ser divulgados como uma atividade da XYZ e Trópis em parceria, mesmo usando as instalações da Trópis ou de outro parceiro. Assim você pode aumentar seu relatório de realizações ou seu balanço social delegando a execução a quem já está profundamente inserido na área. Que tal?
Ah!: se você é um particular e quer apoiar por esse sistema, é claro que podemos conversar e ver como fica a divulgação (ou não) do seu nome.
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O Mutirão Cultural
Na busca de recursos para uma CASA mais apropriada e para saldar as dívidas de 2000, tivemos uma idéia genial: uma grande festa, com horas de duração, diversas bandas e outras apresentações artísticas – um verdadeiro Mutirão Cultural. Seria em uma casa bem conhecida e de fácil acesso, e com ingresso acessível (R$ 5). Tinha tudo para dar certo… e deu – em parte:
Foi no domingo 10/12, das 14 às 21 horas, no conhecido “point” de jovens que é o KVA, em Pinheiros. Tivemos apresentações ótimas das bandas de rap Núcleo e Záfrica Brasil, com seu grupo de street dance, do cantor de MPB Renato Braz, que além da apresentação solo fez uma “jam” arrepiante com nossa banda Provisório Permanente – a qual também teve apresentação própria e ainda encerrou o evento em conjunto com o fabuloso “bate-lata” Zunidos do Monte Azul, mantido por nossa vizinha e parceira Associação Sarambeque.
Soninha, apresentadora do Programa RG da TV Cultura (e do antigo Barraco MTV) fez uma participação notável, demonstrando o quanto o Brasil perde por não levar a sério a indústria cultural. O Núcleo II do Grupo Submundo de Teatro (da Trópis) mostrou sua peça 45 Minutos de Amor, enquanto o Grupo de Teatro Monte Azul, convidado, mostrou Wadzo, com direção de Cido Cândido, sobre o cotidiano indígena. Cícero Mendes e Maria Vitorino (Grupo Nó / Trópis) mostraram um belo trabalho de dança contemporânea, os meninos do Raizen Group expuseram seus desenhos, houve mostra de fotos do cotidiano da Trópis, venda de artesanatos, livretos, comidas…
Enfim, uma festa linda e agradável, que encantou a todos os que estiveram lá. Infelizmente… os que perderam a oportunidade foram muitos! Com pouco mais de 250 ingressos vendidos, de um total de mil, teríamos agravado nossa dívida se não fosse a brava compreensão da Associação Elenko-KVA, parceira de ideais e de batalha.
Fica o registro de nossa gratidão a ela e a todos os grupos e artistas mencionados, que se apresentaram em puro espírito de solidariedade. Financeiramente o lucro foi zero, as dívidas continuam à espera de quem pode nos ajudar a superá-las (e não são poucos os que podem!); a organização do evento nos deixou exaustos, porém também mais experientes; e o retorno em reconhecimento do nosso trabalho já começa a se fazer sentir. Em resumo: valeu a pena – embora pudesse ter valido mais!
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As atividades tradicionais da Trópis: teatro, banda, OCAs…
O Núcelo I do Grupo Submundo de Teatro encerrou as apresentações de Esquina Brasil e agora trabalha na criação e montagem da peça Ele, enquanto o Núcleo II (mais jovem em todos os sentidos) segue apresentando 45 Minutos de Amor, do ex-integrante Cristiano Mendes, com bastante sucesso.
A banda Provisório Permanente vem refinando cada vez mais seu trabalho, com Gunnar Vargas no violão, arranjos e voz, Paula da Paz e Wagner Demétrio na voz, Antônio Veras na guitarra e diversas outras participações não tão permanentes…
O Raizen Group continua procurando as melhores formas de desenvolver seu trabalho de desenho, e o belo trabalho de dança do Grupo Nó ainda continua, por falta de recursos, sendo uma semente do trabalho maior que, sabemos, ainda virá a ser.
Mas nossa atividade mais tradicional são as OCAs – Oficinas de Conhecimento & Artes, que têm andando um tanto a baixo vapor por falta de verba para os docentes. Porém 2001 promete essa dificuldade, tanto pelo apoio estadual, praticamente confirmado, a certo número de OCAs, quanto pelo sistema Adote um Docente (veja acima). Participe você também!
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Parceiros
Nossos principais parceiros este ano foram, por ordem alfabética:
- AABB
- Associação Comunitária Monte Azul
- Associação Sarambeque de Desenvolvimento Social e Cultural
- Canal FUTURA
- Companhia Paulista de Artes
- Edunexo (educação na Internet)
- Elenko-KVA
- Faculdades FAITER
- Instituto Sou da Paz
- Programa Capacitação Solidária
- Rádios Comunitárias Ação FM, Stereo Sul FM e Imperial FM
- Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo
Cabe notar que também recebemos alimentos, móveis, roupas e também alguma coisa em dinheiro, de doadores cujos nomes (exceto solicitação em contrário) ficam registrados em nosso site http://tropis.org.
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A “República Trópis” e o espaço ideal
Iniciada informalmente na casa do Prof. Ralf Rickli, a Trópis cresceu dentro dessa mesma casa – levando alguns a criticarem a “confusão”, sem compreender que os métodos da Educação Convivial exigem, justamente, que o convívio educativo se dê em uma situação de vida real e informal.
De um modo ou de outro, mais e mais jovens começaram a passar uma noite na casa, depois outra, com fortes razões: abrigar-se de situações de violência ou extrema ignorância em suas casas, afastar-se de uma vizinhança onde haviam ficado marcados por um envolvimento antigo com drogas e outros problemas… Enfim: buscando um campo limpo onde reestruturar suas vidas com os padrões mais elevados que haviam encontrado na Trópis. Como dizer não?
De repente a família do prof. Rickli já não era maioria entre os moradores da casa – que passou então a ser definida como “República Trópis”, e não mais como residência particular, ainda que sob supervisão do professor. Isso é sem dúvida um passo no sentido de superar a “confusão” que incomoda a alguns, sem perder as marcas próprias da Educação Convivial.
Claro que ainda não é o ideal: esse só vai acontecer quando a Trópis tiver o tipo de espaço que é a sua vocação: uma área de terra onde caibam várias pequenas casas, uma construção central maior, jardins, hortas… Mas enquanto isso não vier, o passo intermediário adequado parece ser um galpão de bom tamanho com uma casa anexa ou próxima. Que 2001 nos traga essas conquistas!
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Liberdade Assistida: o que é e como ajudar
Uma das principais razões para conseguir um espaço adequado é obter os registros municipal e estadual exigidos para poder trabalhar com Liberdade Assistida – a “medida sócio-educativa” a que são submetidos adolescentes que cometeram pequenas infrações, e que a qualquer novo pequeno deslize podem deslizar igualmente para o horror das internações na FEBEM.
Todos acham que é preciso fazer alguma coisa por tais jovens… mas fazer mesmo ninguém quer. Há centenas de jovens em nossa região aguardando uma entidade que possa atendê-los, em convênio com os “setores esclarecidos” da FEBEM. A Trópis está ansiosa por assumir 100 desses jovens (provavelmente em regime de 20 a cada dia da semana), pois não só isso se enquadra perfeitamente em sua vocação como também garantiria a viabilização econômica da entidade. O que impede é apenas a falta de recursos para mudar-se para um espaço adequado – p.ex. um galpão com casa anexa ou próxima, ou uma casa grande, que fosse cedida, doada ou tivesse o aluguel coberto.
Se você tem possibilidade de dar alguma ajuda nesse sentido, não deixe de entrar em contato conosco!
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O Curso Rádio Comunitária
De 3 de julho a 2 de dezembro a Trópis realizou seu primeiro curso em parceria com o Programa Capacitação Solidária. Durante 5 meses administramos com autonomia uma verba de 29 mil reais, oferecendo a 25 jovens um curso de 625 horas, com bolsa-auxílio e alimentação.
Definido como Comunicação Comunitária com Ênfase em Rádio, a parte técnica foi dada pelo professor convidado Chico Lobo, da Companhia Paulista de Artes, um dos maiores especialistas do país em Rádio Comunitária, sempre com a assistência de sua companheira Soraya Aguillera, notável atriz.
Outros professores do curso foram Anabela Gonçalves, Carla Lopes, Gil Marçal e Ralf Rickli (da Trópis), mais os convidados Dudu Rombauer, Márcio Mallara Borges e Janete Miura – tendo como refrência ou “mãe do curso” Selma Saraiva, arquiteta e artista plástica que há alguns anos criou a Oficina de Reciclagem de Móveis da Associação Monte Azul, e que vem colaborando crescentemente com a Trópis em seus projetos.
Não temos dúvida de que se tratou de uma grande experiência para os alunos, muitos dos quais se envolveram com a Trópis em outros níveis a partir daí, e também para a organização, que já começa a pensar nos aperfeiçoamentos para um curso similar em 2001, não necessariamente com o mesmo tema.
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Sinal negativo: o Projeto Observatório
De tudo o que foi relatado no boletim de julho, o único insucesso foi o envolvimento no Projeto Observatório dos Direitos Humanos, patrocinado pela ONU com intermediação do Ministério da Justiça. Para surpresa de todos, o parceiro que ficou com a administração da verba (um órgão da USP com notável história de combate ao arbítrio!) passou a valer-se disso para impor suas posições de modo unilateral.
Após exigir resultados inviáveis com o tipo de jovem envolvido e com o treinamento, metodologia e orientação pouco adequados que havia oferecido, em setembro esse órgão rescindiu arbitrariamente o convênio com a Trópis, de forma incompatível tanto com a letra do contrato quanto com os acordos de cavalheiros celebrados antes, com a participação do Instituto Sou da Paz – o que demonstramos em documento de 7 páginas, sumariamente ignorado, como aliás todos os esforços na direção de um encontro transparente para discutir o assunto – suscitando dolorosamente a pergunta de se é realmente possível a participação de estruturas institucionalizadas segundo padrões burocráticos em ações efetivamente capazes de transformação social, e não de mera documentação e denúncia.
Não apenas o ânimo da Trópis foi abalado com isso, mas também as finanças: a rescisão foi feita em véspera de pagamento, criando duras dificuldades aos jovens bolsistas. Das sete parcelas de R$ 900, apenas três foram pagas, e desfrutamos de apenas duas, com a primeira perdida em assalto. Com isso todo nosso planejamento do Segundo Semestre foi por água abaixo, e a dívida que começava a ser controlada cresceu.
Vale ressaltar, em toda essa triste história, a postura ética e coerente mantida pelo Instituto Sou da Paz, que nos havia convidado ao projeto.
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Do que precisamos?
De muito… e de pouco! Quase tudo o que já fizemos foi com recursos mínimos, de modo que tivemos que aprender a… eficiência! Parece engraçado usar essa palavra quando se está devendo quase 10 mil reais (ver abaixo), mas o fato é que desperdício não é conosco!
Precisamos, enfim, de: doações em dinheiro, de qualquer porte – tanto regulares (para manutenção e novos projetos) quanto eventuais (principalmente as de fôlego, para liqüidar logo as dívidas e evitar que elas sigam se reproduzindo).
Precisamos também de micros Pentium ou superiores (não menos, devido ao trabalho de computação gráfica e web design); da cessão, doação ou cobertura do aluguel de um espaço (casa e/ou galpão); e de pelo menos uma van, ônibus ou perua. Naturalmente, precisamos também de convênios que permitam manter os docentes seguir oferecendo oficinas gratuitas.
Voluntários? Sim, mas somente para captação de recursos, ou publicidade e marketing, ou de pessoas absolutamente experientes em organização administrativa que queiram doar trabalho regular com continuidade e responsabilidade. Eventualmente, talvez, também para algumas oficinas artesanais.
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AS DÍVIDAS E A CENTRAL DE DOADORES
Que dívidas são essas, enfim, e qual seu valor? Mostramos a seguir a situação em 12/12/2000 em números aproximados, para facilitar a quem nos quiser ajudar:
Luz, água e comunicações | R$ 2.480,00 |
Pessoas diversas | 290,00 |
Impostos e taxas, exceto previdência | 430,00 |
Bancos, de quitação imediata recomendada | 1.150,00 |
Empréstimos bancários pessoais em favor da Trópis de pagamento parcelado recomendado (12 x 240,75) |
2.890,00 |
TOTAL EXCETO PREVIDÊNCIA | 7.240,00 |
Previdência em atraso estimada em (a confirmar) | 2.800,00 |
TOTAL COM PREVIDÊNCIA | 10.040,00 |
Parece muito? Reparem que esse número dividido por 12 dá apenas R$ 836 – e com os valores pagos em dia o que houve foi um déficit médio de apenas R$ 667 reais por mês, no ano 2000. Com certeza um número fácil de contornar. Em outras palavras: um pequeno grupo de doadores regulares já teria sido capaz de evitar as dificuldades atuais!
Por essa razão é que estamos organizando a Central de Doadores. Quer participar? Entre em contato com Lando o mais rápido possível pelo fone +11 5851-1158, ou e-mail tropis@tropis.org!
Com um abraço e até a próxima,
a equipe da Tropis