a Filosofia do Convívio
the Co-Living Philosophy

como paradigma • as a paradigmcomo pedagogia • as educationminimalismo • minimalismpluralismo: excluindo a exclusão
pluralism: excluding exclusion

logonomia: cuidado com as palavras!
logonomy: beware of the words!

os 4 campos universais
the 4 universal fields

cidadania e dignidade universais
universal citizenship & dignity

laboratórios de convívio no cotidiano
co-living laboratories in everyday life

OCA OCA MUNDI MUNDI

Trópis: a palavra
quilha, rumo, virada
the word Tropis
keel, rhumb,
turning point
missão, meios, moto
mission, means, motto
por que focalizar os JOVENS?
why focusing on YOUTHS?
7 reasons • 7 razões 
o Reencantamento
da Vida e da Educação
the Re-Enchantment
of Life and of EducationOCAs:
as oficinas de conhecimento & artes
the knowledge & arts workshopsalguns SÍMBOLOS
some SYMBOLSconseqüências para a
cooperação institucional
consequences for
institutional cooperation

nossas fontes • our sources

copyleft

apresentação preparada no contexto de 2004:
será revista e/ou complementada dentro de algum tempo
uma versão para impressão do texto em português,
com revisões, se encontra em
www.tropis.org/biblioteca/pc02-chavestropis.zip
this presentation was prepared in the 2004 context
and will be revised and/or complemented in time
Missão?

Bem, digamos…

Contribuir para a evolução dos indivíduos e da sociedade humana no sentido da otimização do bem-estar de todos os seres.

(Evolução como da lagarta em borboleta. Transformação, metamorfose, muito mais profundo que ‘reforma’ e mais inteligente que ‘revolução’).

Como?

Fazemos uso de
uma Filosofia e de uma Pedagogia do Convívio,
sobretudo na formação de jovens como
Agentes de Cidadania Universal:

pessoas conscientes dos seus potenciais
e dos efeitos das suas ações (responsabilidade
social, paternal, ambiental, cósmica)

e empreendedoras de ações positivas além
da mera responsabilidade – inclusive a multiplicação da atitude de Cidadania Universal.

Mission?

Well, let’s say…

To contribute to the evolution of human individuals and society towards the optimisation of all beings’ well-being.

(Evolution as of a caterpillar into a butterfly. Transformation, metamorphosis, far deeper than ‘reform’ and far more intelligent than ‘revolution’).

How?

We make use of
a Philosophy and a Pedagogy of Co-Living,
above all in preparing youths to be
Universal Citizenship Agents:

persons aware of their potentials
and of their actions’ effects (social, parental,
environmental, cosmic responsibility)

as well as enterprisers of positive actions
beyond mere responsibility – including multiplying
the Universal Citizenship attitude.

Também costumamos dizer, de modo mais simples:

Trabalhamos pela renovação educacional, cultural e ética da sociedade, e buscamos combater o desperdício de talentos usual no Brasil.

We also say, in a simpler way:

We work for society’s educational, cultural and ethical renewal, and search to fight the waste of talents which is usual in Brazil.

E sintetizamos tudo em forma de lema:compartilhar saber
construir convívio
semear reencantamento
And make it synthetic in a motto
(unfortunately there are no real English equivalents to this Portuguese formulation; this is only a pale shadow!):to share knowledge
to construct together-living
to sow re-enchantment
a palavra TRÓPIS

Não temos a pretensão de já sermos tudo isso
– pois quem quer que a tivesse estaria equivocado! –
porém temos sim como ideal tentarmos sê-lo!

Rumo, direção…

the word TROPIS

We won’t dare to say we already are all that is contained in this word – whoever said it would be wrong! But we do have it as an ideal and try to become that more and more.

Rhumb, direction…

• Trópis é a palavra grega para quilha.

Deriva de tropé = rumo, direção, mas também virada, mudança de rumo ou de modo-de-ser, ‘turning point’: ponto de conversão (ou mutação)…

 ou de trópos direção,
mas também essência, modo-de-ser, SENTIDO.

[= “sou um ser em movimento, e
o que define minha natureza é o meu rumo”!]

O adjetivo dessa família de palavras é tropikós, que é tropical = relativo à mudança de direção semestral do Sol – mas também a qualquer conversão ou mudança.

• Tropis is Greek for keel.

It derives from trope’ = rhumb, direction, but also turn, a change in rhumb or in the way-of-being, turning point

 or else from tropos direction,
but also essence, way-of-being, SENSE.

[= “I am a being in movement, and
what defines my nature is the rhumb I take”!]

The adjective in this words’ family is tropikos, which is the very word tropical = relative to the two yearly Sun direction changes – but also to any conversion or change.

• Fatos importantes sobre QUILHAS:

Na construção de um navio, a primeira coisa que se faz é a quilha. É uma peça simples, inteiriça, à qual vai se agregando todo o resto.

Atravessa o barco todo, fazendo a integração desde a popa até a proa, como uma coluna vertebral.

A direção para a qual o barco está voltado é a direção da sua quilha. Sua ponta é o que ‘abre caminho’ nas águas.

É ainda a quilha que, em conjunto com outros componentes, possibilita que o barco navegue em direções independentes da correnteza, e até contra ela se necessário.

Representa ainda a linha de maior aprofundamento, que por isso garante a estabilidade, indo mais fundo que os impulsos divergentes para a esquerda e para a direita.

• Meaningful facts about KEELS:

When a boat is to be built, the first to be made is the keel. It is a single piece, and all the rest is added to it afterwards.

It integrates the whole boat from stem to stern, as if it were a its vertebral column.

The direction the keel aims at is the direction the boat aims at. Its forepart is what makes the boat’s way through the waters.

Acting together with other pieces, the keel is the key which allows the boat to sail in any direction, independent of the stream, and even against the stream whenever necessary.

It represents still the line which sinks deepest, so granting stability to the boat – due to the fact the it goes deeper than the divergent impulses to the right and to the left.

• Não estamos falando de uma postura ‘neutra’, de ficar ’em cima do muro’: falamos de integrar num todo orgânico os impulsos que seriam destrutivos caso fossem unilaterais, ou seja, não compensados (devido à exclusão do outro lado).

A compensação viva, porém, é sempre dinâmica: no movimento, no balanço, na ginga.

O que talvez nos leve de volta à qualidade do tropikós, ou tropical – uma qualidade que (sem ser “séria”) precisamos investigar, entender e levar profundamente a sério…

 se quisermos descobrir formas-de-ser  ecológica e socialmente mais saudáveis para esta região do mundo em que vivemos.

(Creditamos a distinção de ‘sério’ e ‘a sério’ ao filósofo
Roberto Gomes em sua Crítica da Razão Tupiniquim)

• We are NOT speaking of any a neutral attitude, of ‘sitting on the wall’, but rather of integrating, in an organic whole, impulses which would be destructive if they were unilateral, one-sided, not compensated due to the other side’s exclusion.

Notice: living compensation is always dynamic: in swinging movement, jazzy swing, capoeira’s ginga.

What may lead us back to the tropikós or tropical quality – a quality which does not want to be “serious” and yet should be most seriously investigated, understood and respected…

 if we ever want to find ways-of-being that are ecologically and socially more adequate and healthy for the world’s region we live in.

(We owe the distinction between ‘serious’ e ‘seriously’ to the Brazilian philosopher Roberto Gomes in his work Crítica da Razão Tupiniquim: The Critic of the ‘Tupiniquim’ [or Native Brazilian] Reason)

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a (prática)
Filosofia do ConvívioQuerendo-se ou não, toda ação, de qualquer pessoa ou instituição, é orientada por uma visão-do-mundo, uma filosofia – estejamos conscientes dela ou não.Na Trópis, consideramos ponto-de-honra elaborar conscientemente os horizontes que nos inspiram e os princípios que orientam a estruturação prática do nosso dia-a-dia.Ao mesmo tempo, acreditamos na eficácia da simplicidade, por isso buscamos identificar um ponto cuja influência seja a mais ampla possível
para ser a referência central da nossa abordagem.
the (practical)
Philosophy of Co-LivingWant it or not, every action taken by any a person or institution is oriented by a world-vision, a philosophy – no matter we are aware (conscious) of it or not.At Tropis we consider it a matter of honour to develop consciously which our inspiring horizons are and what principles guide the practical structuring of our daily life.At the same time, we deeply believe in the power of simplicity,  so we tried to identify one point, one point whose consequences are the broadest possible, to settle it as the central reference in our approach.
Esse ponto foi identificado no CONVÍVIO:
o estado em que os diferentes vivem lado-a-lado, sem perderem suas diferenças, nem jamais um lado suprimir o outro.Pois o convívio é uma condição fundamental da existência, em todos os níveis – p.ex.:
• o convívio das forças gravitacionais com
as de expansão (Cosmologia/Astronomia)
• a interdependência dos diferentes seres
da natureza terrestre (Ecologia)
• o convívio das diferentes forças psíquicas
em cada pessoa (Psicologia)E trata-se ainda do maior de todos os desafios entre os seres humanos: convívio social.Intrínseco à existência do zôon politikón
(= ser vivo associativo – Aristóteles)
que cada ser humano é…via-de-regra torturante
(Sartre: o inferno são os outros)…

absolutamente inevitável inclusive para a
formação psíquica do indivíduo e para qualquer realização econômica (não existe self-made-man, isso é pura falta de reconhecimento das conexões!)…

ou nos decidimos a transformar a qualidade do nosso convívio, ou estamos nos auto-condenando a viver no inferno enquanto a humanidade existir!

The point we identified was… TOGETHERNESS, or CO-LIVING, 
TOGETHER-LIVING (Latin CONVIVIUM, Portuguese CONVIVIO, German ZUSAMMENLEBEN; there is no precise English feeling-equivalent): the condition where the different live side-by-side, neither giving up their differences nor oppressing/suppressing one another.And we did it because co-living is a fundamental condition for existence, at all levels – e.g.:
• co-living of gravity and expansion forces
(Cosmology/Astronomy)
• the interdependence of the different beings
in the Earth’s nature (Ecology)
• co-living of the different soul or mind forces
in every person (Psychology)And, moreover, it is the greatest of all challenges existing among human being: social co-living.Intrinsic to the very existence of the zoon politikon
(= associative living being – Aristotle)
which every single human being is…torturing as a rule
(Sartre: the Hell are the others)…

absolutely unavoidable, also for the psychological formation and for any economical achievement (there is no self-made-man at all, to say it is only failing to acknowledge the connections!)…

either we decide ourselves for transforming the quality of our living-together, or we will be condemning ourselves to live in hell as long as humanity will last!

Filosofia do Convívio não é apresentada em profundidade neste local; apenas listamos algumas idéias-chave para sua informação.

Você pode encontrar um pouco mais na seção Biblioteca do nosso saite (entrar pela página inicial), e é nossa intenção publicar mais no correr de 2004.

The Philosophy of Co-Living is not presented in depth in this site; we only register here some key-ideas, for your information.

We can find a bit more about that in our site’s Biblioteca (Library) section (link on the Home Page). Besides, we intend to publish more about still in 2004.

PARADIGMA DO CONVÍVIO UNIVERSAL

Reconhecemos que a expressão soa pretensiosa…

… porém os princípios básicos do pensamento convivial podem efetivamente ser usados com vantagem como referência central na análise e/ou planejamento em todos os campos dos mundos natural e social (e, para quem o admite, mesmo do sobrenatural).

… o Direito civil e penal, o processamento do lixo, a biodiversidade, a origem e natureza do bem e do mal, a homeostase dos sistemas, o conteúdo dos currículos educacionais, o chamado Paradigma Ecológico ele mesmo…

… todos podem ser discutidos nos termos do Convívio Universal. (Mais sobre isso em artigos do setor BIBLIOTECA).

THE UNIVERSAL CO-LIVING PARADIGM

We recognise this name sounds quite pretentious…

… yet the basic principles of the co-living thinking can effectively be advantageously taken as the central reference in analysis and/or planning in all fields of the natural and social worlds (and even the supernatural, as long as you believe in it…)

… civil and penal Law, garbage processing, biodiversity, the origin and nature of good and evil, the systems homeostasis, the contents of school curricula, the so-called Ecological Paradigm itself…

… all of them may be discussed in terms of Universal Co-Living. (More about that in articles found at the BIBLIOTECA sector).

PEDAGOGIA DO CONVÍVIO
/ EDUCAÇÃO CONVIVIAL
Sendo o convívio uma condição tão fundamental da existência – seja social, física, psicológica, econômica, cultural, espiritual……numa Educação que corresponda à realidade da vida, o convívio também terá papel central – seja na forma de ensinar, seja entre os conteúdos. Uma educação para o convívio, no convívio, pelo convívio.Afinal, aprendendo antes mais nada a conviver, temos garantia de que teremos tempo e condições adequadas para aprender todo o resto. Começando pelo resto não temos garantia de nada!Assim, sobretudo neste momento histórico, não vemos missão mais importante para uma quilha social do que pensar, desenvolver, testar, aperfeiçoar, realizar e difundir uma Pedagogia do Convívio – ou, como também chamamos há anos, uma Educação Convivial.

mais no setor Biblioteca do nosso saite

CO-LIVING EDUCATION

Being co-living such a fundamental condition of existence – be it social, physical, psychological, economical, cultural, spiritual existence…

… co-living will also have to play a central role in any an Education system that correspond to the reality of life – both in the way of teaching and in the contents. An education for living-together, in living-together, by means of living-together.

After all, if we learn to live together before anything else, we can be sure we will have time and adequate conditions to learn all the rest. If we start by any other part, we won’t ever be secure of anything at all!

We do not see, therefore, and above all in this historical moment, any a more important task for a social keel than to envisage, to develop, to improve, to put into practice and to propagate a Co-Living Education.

more at our site’s Biblioteca (Libary) session

TRÊS PRINCÍPIOS

(1) minimalismo: manter toda codificação e intervenção no nível mínimo indispensável
(por isso só três…)

(2) pluralismo sistemático: a garantia da
não-imposição da vontade de um sobre a de outro;
para isso, nada pode ser excluído exceto uma coisa, a qual precisa ser impositivamente excluída: a própria imposição (de qualquer outra coisa), que se mostra em formas como exclusão, opressão, exploração etc.

(3) subordinação das palavras: sendo o tecido do convívio feito de comunicação, é essencial uma reconsideração profunda dessa servidora traiçoeira da comunicação que é a linguagem verbal
(para todas as áreas do conhecimento e da vida,
mas sobretudo para a Educação).

THREE PRINCIPLES

(1) minimalism: leaving out any intervention and/or codification that can be left out without effective damage; less is more (therefore only three principles…)

(2) systematic pluralism: the guarantee of non-imposition of anyone’s will on anyone else’s will;
in order to attain that, nothing may be excluded except one thing, which must be excluded, impositively if necessary:  imposition itself (the imposition of anything else), which reveals itself in such forms as exclusion, oppression, exploitation etc.

(3) subordination of words: as the co-living tissue is made out of com-munication, it is essential to proceed to a profound reconsideration of this treacherous server of communication that is verbal language (for all fields of knowledge and life,
but most especially for Education).

OS QUATRO NÍVEIS

Nenhum discurso que pretenda seriamente tentar apreender a realidade poderia deixar de levar em conta, em todos os casos, pelo menos os três seguintes níveis, “oitavas” ou dimensões:

• dimensão individual-psicológica

• dimensão social-cultural – inclui tudo o que é criado pela humanidade, inclusive as relações econômicas

• dimensão natural ou ecológica – inclui as relações entre a totalidade dos seres terrestres (a maior parte do que é tradicionalmente chamado de mágico também cabe aqui!)

Na verdade, uma abordagem mais completa deveria pelo menos tentar atingir um quarto nível:

• dimensão cosmológica: o Universo até onde nossa compreensão atual alcança…  e seus sentidos (dimensão teológica!)

Não falamos de espiritual como de um de tais níveis, e sim como de um aspecto que perpassa todos os níveis, ou uma dimensão transversal.

THE FOUR LEVELS

No speech that is meant to seriously try to grasp reality should fail in taking in account at least the three following levels, “octaves” or dimensions:

• individual-psychological dimension

• social-cultural dimension
– this includes everything that is created or developed by the human kind, including the economical relationships)

• natural or ecological dimension – focusing the relationships among the entirety of the earthly beings (most of what is traditionally called magical is one aspect of this level!)

Indeed, a more complete approach should at least try to reach to a fourth level:

• cosmological dimension: the Universe as far as we can grasp it now… and its meanings (= theological dimension!)

We do not use the word spiritual as one of such levels, but rather as an aspect that goes across all of them, or a transversal dimension, so to speak.

CIDADANIA E DIGNIDADE UNIVERSAIS 

A construção de uma atitude de Cidadania é prioridade da educação, pois nenhum treinamento ou atividade profissional tem sucesso sem a sua presença. Além disso, a Cidadania é uma atitude auto-multiplicadora, o que aumenta o rendimento dos esforços investidos.

Para além das definições superficiais, Cidadania é assumir plenamente a condição inevitável de todo ser humano: a de nó de uma rede, um cruzamento único e irrepetível, porém inevitavelmente ligado a incontáveis outros, e irradiador de conseqüências para o todo, querendo ou não.

E é preciso assumi-lo não apenas na sociedade local e nacional de que fazemos parte, mas na humanidade inteira, na comunidade de todos os seres da Terra (árvores, ventos, rios, bichos, montanhas…) e de todos os seres conhecidos e desconhecidos a que chamamos Universo: Cidadania Universal.

Mas tal atitude só é autêntica (e portanto frutífera) quando não vem apenas ‘da cabeça’ (de uma escolha intelectual), mas brota de uma percepção direta, com o coração e todo o ser, da sagrada dignidade de todos os seres.

E isso só é possível quando conseguimos reencantar o nosso olhar. (Ver adiante: também aqui todas as partes estão interligadas com todas as outras!)

UNIVERSAL CITIZENSHIP & DIGNITY

Building a Citizenship attitude is a matter of priority in Education, since no professional training or professional activity can attain good results without its presence. Besides, Citizenship is a self-multiplying attitude, what guarantees a better yield for the efforts invested.

Going beyond superficial definitions, Citizenship is taking on full responsibility for the unavoidable condition of every human being: the condition of being a knot in a network, a crossing point which surely is unique and not repeatable, and yet is unavoidably linked to countless other ones, in such a way that it constantly broadcasts consequences into the whole, willing it or not.

However, it is absolutely necessary to accept this process as not limited within the local and national society we belong to, but rather as spreading through humanity as a whole, and beyond: through the community of all beings of planet Earth (trees, winds, rivers, animals, mountains…) as well the community of all known and unknown beings which we call Universe: Universal Citizenship, therefore.

Yet such an attitude is only authentic (and therefore fruitful) when it does not originate only from one’s “head” (from a purely intellectual choice), but rather springs from a direct perception, with the heart and with all of one’s being, of the sacred dignity of all beings.

This is only possible, however, when we succeed in re-enchanting our regard. (See below: also here all parts are connected to all other parts!)

A ‘REPÚBLICA’: LABORATÓRIO DE CONVÍVIO 

Evidentemente nem todos os participantes da Trópis (‘equipe’ e ‘atendidos’) precisam morar juntos, mas…

… o núcleo central de ‘uma Trópis’ (uma organização de Educação Convivial) tem necessariamente que incluir a moradia viva de algumas pessoas, e a experiência de convívio intensivo como em família… envolvendo pessoas não-ligadas por laços familiares.

Não exporemos aqui as razões (muitas!), mas mencionaremos 3 precedentes históricos dessa abordagem:

• academias filosóficas da antigüidade

• mosteiros

• casas de mestres-de-ofícios medievais

… todos com pontos a questionar e repensar, porém também com enormes vantagens frente ao modelo escolar dos últimos séculos!

 

Nossa experiência torna difícil levar a sério qualquer discurso ético ou social de quem  não tenha experimentado na prática, pelo menos por algum tempo, o desafio dos banheiros,  louça e roupas cotidianas – sem possibilidade de contratar nenhuma Dona Maria (nem recorrer a mães, irmãs e esposas).

Somente quem foi vitorioso lealmente nessa Escola de Respeito  deveria ter o direito de participar do planejamento da vida do conjunto da humanidade!

Todos os dramas do convívio em grande escala, até a política internacional, são ampliações (como fractais) de problemas não resolvidos nesse nível micro — semente de toda a realidade humana.
= Toda reorganização macrossocial fracassará se não for precedida de uma Revolução do Cotidiano – ou por extenso: uma revolução ética, pela consciência, na micro-estrutura do cotidiano.
Mas que diferença faz o comportamento de meia dúzia de gotas no comportamento do oceano?

Não somos gotas, e sim partes de um tecido vivo!
Tanto um pensamento científico sistêmico quanto um espiritualista-tradicional conseguem ver que as elaborações de um pequeno grupo, quando correspondem às necessidades de um momento histórico, acabam encontrando seus caminhos para influir no todo.

OUR ‘REPUBLIC’: A  CO-LIVING LABORATORY

Of course not all people taking part at Tropis (‘staff’ and ‘assisted’) must live together; but…

… the central core of ‘any a Tropis’ (that is to say: any a Co-Living Education organization) has necessarily to include the living dwelling space of at least some persons, which enables the intensive co-living experience as if within a family… among people who are not family-linked.

We won’t explain here the many reasons for that, but will mention 3 historical precedents of this approach:

• philosophical academies in ancient times

• monasteries

• crafts masters houses in the middle ages

… all of which contain of course many questionable points, but also enormous advantages when compared to the last centuries’ school model!

Our experience makes difficult to take seriously any a speech about ethics or social matters coming from any persons who have never experienced in practice, at least for some time, the challenge of dealing day after day with toilets, dirty dishes and laundry, while having no possibility to hire anyone’s service for that (nor  to appeal to mothers, sisters or wives)…

Only those who succeeded honestly in this Respect School should have the right to take part in the planning of humanity’s life!

All living-together dramas in the larger scale, as the ones found in international politics, are amplifications  (like in fractal images) of unsolved problems in the micro level – which is the seed of all human reality. = Every attempt of macro-social reorganization is condemned to fail if not preceded by an Everyday Life Revolution.- or in full: an ethical revolution, by means of consciousness, in the micro-structure of everyday life.

But what difference can be made by half a dozen drops in the ocean’s behaviour ?

We are not drops, but rather parts of a living tissue! Both modern scientific systemic thinking and traditional-spiritualistic thinking are able to see it: when it corresponds to the need of a historical moment, what is elaborated by a small group will find its way to influence the whole.

produtor cultural e bailarino
consertam telhado na
República Trópisa cultural producer and
a dancer fix the roof
at Tropis Republic
área do Projeto Salva Selva vizinha à do Oca Mundi

Salva Selva project’s area close to Oca Mundi‘s

OCA MUNDI 

Com este projeto a Trópis está incluindo novas dimensões no seu trabalho pelo Convívio Universal:

• convívio com a natureza
(aumento da atenção ao aspecto ecológico)

• aprendizado intercultural (tocando comunidades indígenas, parceiros europeus e possivelmente africanos – e quem mais aparecer!)

• cooperação entre iniciativas ou instituições…

O ideal é chegar a uma…
(o nome é longo porém representativo) 
Universidade Aberta do 
Reencantamento
da Educação e do Convívio Universal
.

visite a apresentação detalhada
do Projeto Oca Mundi

OCA MUNDI 

with this project, Tropis is adding more dimensions to its work towards Universal Co-Living:

• living with Nature
(more attention to the ecological front)

• intercultural learning (involving Native-American communities, European and maybe African partners – and whoever wants to join!)

• cooperation among initiatives or institutions…

Our ideal is to come to an…
(it is a long yet representative name) 
Open University for Education Re-enchantment
and Universal
 Co-Living.

visit Oca Mundi Project presentation

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7 razões por que nosso
trabalho é centrado nos JOVENS
Nosso objetivo é contribuir para a
transformação não-violenta da sociedade inteira
na direção de uma saudável Sociedade Convivial
(expressão já usada por Ivan Illich).Por que então a Trópis trabalha principalmente com uma parte da sociedade, os jovens, sobretudo os jovens de periferia?Por que não centrar atenção nas crianças, que são ‘mais futuro’ do que os jovens?
7 reasons why our work
is centered on YOUTHSOur goal is to contribute to
the non-violent transformation of the entire society
towards a healthy Convivial Society
(an expression used already by Ivan Illich).Why then does Tropis works mostly with a part of society, namely the youths, most especially the periphery (city outskirts) youths?Why not giving central attention to children, which represent ‘more future’ than youths?
1. Os momentos mais decisivos para bem e para mal, que formam a estrutura fundamental de uma pessoa para toda a vida, estão entre a concepção e os 3 anos – antes do alcance das escolas e da maior parte das instituições.

O único modo de atuar sobre essas crianças é preparar seus pais e mães ainda antes da gravidez – ou seja, atuar junto aos que estão prestes a se tornarem pais: os jovens.

Estamos convencidos de que é com isso que se consegue o máximo efeito transformador sobre a sociedade a partir de um determinado esforço.

Mais: por razões históricas (estudar Gilberto Freire!), uma das questões mais graves do Brasil é a (falta de) responsabilidade e atuação adequada dos PAIS (do sexo masculino).

Sem alardear isso aos jovens num primeiro momento, talvez a atuação mais profunda da Trópis seja a de uma escola de mães… e sobretudo de pais.

1. The most decisive moments, for good and evil, the ones which form a person’s fundamental structure for all life, are the moments between conception and the age of 3 – before the reach of schools and of most institutions.

The only way to act upon such children is to prepare their fathers and mothers still before pregnancy – that is to say: to act upon those who are soon to become parents: the youths.

We are convinced that this brings out the maximum society-transforming results from a given initial effort.

More: for historical reasons (see Gilberto Freire’s work), one of Brazil’s most serious problems is the (lack of) responsibility and adequate participation of FATHERS (yes: the male parents).

One should not day that to youths at the first moment, but probably Tropis’ deepest effect is that of a school of mothers… and most especially of fathers.

uma marca da Trópis:
ajudar a cuidar de filhos dos colegas prepara rapazes …

a mark of Tropis
caring about the colleagues’ children, prepares boys …

… para enfrentar a chegada de seus próprios filhos
com alegria e responsabilidade

• 2002 •
praia de Peruíbe
Peruibe beach

… to face the coming of their own children
with joy and responsibility

2. Crianças começarão a assumir responsabilidades pela sociedade daqui a uns 15 anos – os jovens daqui a 5 ou menos. O que semeamos agora no mundo terá morrido antes de as crianças de hoje assumirem seu posto, se os que são jovens hoje não houverem cuidado nesse intervalo!

A continuidade saudável de qualquer processo depende do envolvimento de jovens!

2. Children will start undertaking responsibility for society in about 15 years – youths in 5 or less. Seeds we are sowing now in the world will just have died before today’s children get in charge, if today’s youths did not care about it meanwhile!

Any process’s healthy continuity depends on the involvement of youths in it!

3. Pessoas que recebem bom acompanhamento pedagógico na infância mas o perdem na adolescência têm grande chance de se tornarem revoltados e destrutivos – e com razão!

O que a sociedade não pretende continuar, seria melhor que nem começasse!

3. People who receive good educational care in childhood but loose it in adolescence have a high probability to become revolts and destructive – justifiedly!

What society does not intend to carry on,
it would better not even start with it!

4. Os anos de transição da infância para a idade adulta são sem dúvida os mais difíceis para o indivíduo, do ponto de vista psicológico.

Amostra disso é o alto índice de suicídio entre adolescentes, sem falar das drogas e do envolvimento em situações de violência, como agentes ou como vítimas – o que afeta a sociedade inteira.

Em 2001/02 as autoridades do Estado e do Município de São Paulo começaram a dizer que viam no cuidado com os jovens a chave para o bem-estar da sociedade. Nós da Trópis começamos a dizer isso dez anos antes!

4. The transitions years from childhood to adult age are doubtless the most difficult ones, from the psychological point of view.

An index of that are the high suicide rates among teenagers, not to speak of the involvement with drugs and violence situations, both as agents or as victims – facts that affect the entirety of society.

In 2001/02 Sao Paulo’s State and City authorities started to say that they saw the care with the youths as the key for society’s well-being. At Tropis we started saying that ten years earlier!

5. A alma jovem carece de visões-do-mundo, valores e ideais como de alimento (por isso Cazuza cantava: ‘ideologia, eu quero uma pra viver…’)

Quando a sociedade não lhes oferece propostas razoáveis de ideal, irão aderir ao que encontrarem – dos modismos consumistas à disciplina e hierarquia do crime – mas sem um ‘ideal’ não ficarão!

5. The young soul has a need for world-vision, values and ideals as strong as for material food (therefore Cazuza, a Brazilian rock singer, sang: ‘ideology, I want one to live for…’)

When society does not offer them reasonable ideal proposals, they will adhere to whatever they find – from consume fashion fevers to the discipline and hierarchy of crime (yes!) – but they won’t never remain without an ‘ideal’!

6. Toda a sociedade precisa de que os jovens lhe relembrem da necessidade de ideais.

A irritante, às vezes insuportável cobrança de coerência e de autenticidade por parte dos jovens é sua missão sagrada… A sociedade que não lhes dá importância termina afundada no conformismo com um ‘possível’ medíocre, e finalmente no cinismo e na corrupção.

Boa parte do progresso da humanidade deriva da inexperiência dos jovens que (como o besouro que voa porque não sabe que pelas leis da física não deveria voar) miram além do meramente razoável e com isso alargam as fronteiras do possível.

Se uma sociedade quer um lugar no futuro, dê atenção às ‘bobagens’ originais dos seus jovens.

6. Society as a whole needs that youths remind it of the need for ideals!

The irritating, sometimes unbearable demand for consistency and for authenticity, coming form the part of youths, is actually their sacred mission… When a society does not give importance to them, it sinks in the passive acceptance of a mediocre standard of “possible”, and finally in cynicism and corruption.

A good deal of humanity’s progress derives from the youths’ inexperience, which (as the bumble-bee that flies because it does not know that by physical laws it cannot…) aim beyond what is merely reasonable, and doing so, widen the limits of what is possible.

If a society wants to have a place in future, give attention to the original ‘silly ideas’ of its youth.

7. Por que trabalhamos basicamente com jovens ‘carentes’ e das periferias?

Simplesmente não excluímos ninguém por não poder pagar, e esses são a imensa maioria!

Paralelamente, os jovens de outras classes geralmente se auto-excluem de atividades como as nossas, ou porque no fundo não querem se misturar, ou não querem o risco de ganhar consciência de realidades incômodas, ou ainda por pensarem que não têm nada a aprender no meio dessa gente…

Mas definitivamente: não é preciso atestado de pobreza para entrar neste Centro de Convívio Universal!…

7. Why do we work mostly with youths that are ‘needy’ and ‘from the outskirts’?

Simply because we do not exclude anyone for not being able to pay, and in Brazil these are the huge majority!

Unfortunately, the youths from other classes mostly exclude themselves from such activities like Tropis’, as  they mostly do not feel like mixing with other classes’ people, or think they would not have anything to learn in midst of such people… or actually do not want to risk becoming aware of uncomfortable realities!

But definitely: one does not have to be poor to be accepted in our Universal Co-Living Center!…

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o Reencantamento
da Educação e do Olhar
Todos 
os povos um dia viram todas as coisas como encantadas – isto é, possuindo um certo tipo de consciência e sensibilidade, uma alma – mas a partir do século XV fomos ensinados a desencantar ou eliminar qualquer traço mágico da nossa compreensão das coisas (o processo de Entzauberung estudado por Max Weber).Se o desencantamento visava conquistar a liberdade do Ser Humano frente à Natureza – como o necessário crescimento de um jovem para fora do controle materno – a dose foi excessiva, como se alguém dissesse: ‘Era ilusão que sua mãe fosse viva e tivesse sentimentos. Veja, ela é apenas uma boneca de pano, que você pode rasgar pra fazer as roupas que você quer.’Ver as coisas como inertes para explorá-las ao nosso total arbítrio; só considerar importantes o que pode ser reduzido a números (peso e medida), facilitando a definição do preço… Liberdade? O resultado foi uma vida atroz em um mundo cinzento.
Re-enchanting
Education and our SightOne day all folks have seen all things as enchanted  – that is to say, as possessing a certain kind of consciousness and sensitivity, a soul – but from the 15th Century on we have been taught to disenchant or to eliminate any trace of  magic from our understanding of things (the Entzauberung process studied by Max Weber).If such disenchantment aimed at winning freedom for the Human Being before Nature – as the necessary growth of youths to outside the reach of their mothers’ control – the measure was overdone, as if someone said: ‘It was an illusion that your mother was a living creature and had feelings. See, she is just a cloth puppet, you can tear her apart to make the clothes you want.’To see things as dead in order to exploit them at one’s pleasure; to consider important only what can be reduced to numbers (weight and measure), making easier to define a price… Freedom? The real result was an excruciating life in a gray world.
Hoje é evidente que a psique humana precisa da sensação de transcendência, do sagrado, de encantamento… e se a cultura dominante o impede, vai buscá-la desesperadamente nas drogas e outros comportamentos destrutivos.

Mas no fim do século XX, entre outras coisas o reconhecimento da biosfera como sistema vivo integral (Gaia) sepultou a pretensa racionalidade da visão desencantada. Mesmo para quem não admite um sobrenatural, a riqueza e complexidade do natural – e também do imaginário humano – são uma fonte de encantamento inesgotável desde que se queira ver.

E, além disso, novas formas de compreensão parecem se abrir, capazes de abranger as antigas experiências religiosas e dos povos tradicionais (p.ex. índios) – sem que isso represente o mergulho em ilusões…

…nem a perda da liberdade: pelo contrário…

reencantar-se é resgatar o direito de participarmos da invenção das nossas próprias vidas, com ciência… e com arte, com realismo… e com gosto! É aceitarmos o convite de sermos parceiros-aprendizes da Sabedoria Criadora Universal.

Today it became evident that the human psyche has a natural need for the feelings of transcendence, of sacred, of enchantment…  If the dominant culture impedes it, it will search for it desperately in drugs and other destructive behaviours.

However, by the end of the 20th Century, among other perceptions, the acknowledgement that the biosphere is a whole living system (Gaia) put an end to the alleged rationality of the disenchanted world-vision. Even who does not accept the existence of a supernatural level can find an inexhaustible source of enchantment in the richness and complexity of the natural world – as well as of the human imaginary – as long as one is willing to see.

Besides, new ways of understanding arise, capable to comprehend the old religious and traditional folks’ experiences (e.g. Native American) – without that being a relapse into illusions…

…or giving up one’s freedom: on the contrary…

to re-enchant ourselves means to rescue the right to take part in the invention of our own lives,  with science… and art, with realism… and still with taste! It is to accept the invitation to become apprentice-partners of the
Universal Creative Wisdom.

Só que para isso precisamos de uma nova educação – pois a atual se especializou por mais de 500 anos em desencantar!

E por isso um dos grande assuntos da Trópis é o reencantamento (termo que vem sendo usado por Maffesoli na França e por muitos outros – p.ex. em S.Paulo por Hamilton Faria do Instituto Pólis):

… Reencantamento ‘do Mundo’, ‘do Olhar’, ‘da nossa experiência do mundo’… e sobretudo da Educação.

veja o Manifesto do Reencantamento do Mundo,
lançado em 01.12.2001, pelo link Biblioteca do nosso saite

But…  for that we need another Education, for today’s education has been improving its disenchantment ability for over 500 years!

Because of that, one of the great subjects of Tropis is re-enchantement (a word that has been lately used by Michel Maffesoli in France, and by many others – e.g. in S.Paulo also by Hamilton Faria at the Instituto Polis):

… Re-enchanting ‘the World’, ‘our Sight’, ‘our experience of the world’… and above all Education.

check our World Reenchantment Manifest released on 01.12.2001,
through our site’s Biblioteca link
(only in Portuguese yet)

nossas OCAs: Oficinas
de Conhecimento & Artes
Quem tem arte e tem conhecimento tem religião.

(Goethe)No nome OCA está representado o procedimento essencial da Educação Convivial: aquilo que é uma Oficina de Conhecimento & Artes é ao mesmo tempo uma casa (moradia, abrigo, espaço de vida: significado de OCA em tupi).Esse nome começou a ser usado por nós em 1995, antes do registro da Associação Trópis, para sessões que aconteciam desde março de 1993.Tomar posse na sua parte da herança cultural da humanidade… ouvir a música de hoje, os clássicos da MPB, e Beethoven… e discutir política, exercitar filosofia, e pintar, falar de povos perdidos no passado, e cozinhar…

… nessas sessões tivemos farta confirmação de que conhecimento encanta, e encanta o jovem pobre da periferia, que as escolas tanto acusam de desinteressado em aprender.

10 anos depois, a idéia da OCA se expandiu, virou OCA MUNDI… que em 2004, no convívio de muitos (que tal você?) começará a se tornar realidade.

mais sobre OCAs no  link Biblioteca do nosso saite

our OCAs:
Knowledge & Arts WorkshopsHe who has art and has science, he has religion.
(Goethe)In the name OCA one can find the essential procedure of Co-Living Education: what is a Knowledge & Arts Workshop (Oficina de Conhecimento & Artes) is at the same time a house (shelter, space for dwelling and living – which in the meaning of OCA in the Native Brazilian Tupi language).This name started to be used even before registering the Tropis Association, in 1995, for work sessions that were happening since March 1993.To take possession of one’s part in humanity’s cultural heritage… to listen to today’s music together with the Brazilian song classics, and Beethoven… to discuss politics, to practice philosophical thinking, to speak about cultures lost in the past, to paint and to cook…

In such sessions we had a overwhelming confirmation that knowledge is enchanting, and it is enchanting precisely for the ‘peripheral’ youth so often accused by schools of having no interest in learning.

10 years later, the OCA idea has expanded and turned into OCA MUNDI… which in 2004 starts to become a reality through the co-living of many (what about you?)

more about OCAs through our site’s Biblioteca  link

alguns Símbolos  some Symbols
Gye-Nyame: ideograma do povo Akan, do atual Ghana (África Ocidental). Refere-se à imortalidade e onipotência da divindade cósmica.

Sua construção permite lê-lo como o t’ai chi (yin/yang). A escolha de uma forma africana expressa a valorização da pluralidade e do diálogo intercultural.

O eixo central, mostrado como rítmico, carrega as qualidades da quilha (Trópis).

Gye-Nyame: an ideogram of the Akan people from present-day Ghana (West Africa). It refers to the immortality and omnipotence of the cosmic godhead.

Its construction allows us to read it as a form of the t’ai chi (yin/yang). The choice of an African form for that expresses the high value we see in plurality and intercultural dialogue.

The symbol’s central axis, which is shown to be rhythmic, bears the keel (Tropis) qualities.

Beija-Flor ou Colibri:
um dos seres mais encantadores
da natureza terrestre, considerado especialmente característico da
América do Sul, tem importantíssimo papel
na cosmogonia guarani (entre outras).Circulando e estabelecendo comunicação entre os seres e princípios opostos, representa o terceiro princípio (na verdade o primeiro!): mercurial, móvel, rítmico, curador, integrativo: qualidades da quilha.Na Trópis usamos a imagem do Beija-Flor como um lembrete de que podemos a cada minuto reencantarmos nosso olhar.
Humming Bird: one of the most enchanting beings of the terrestrial nature, considered also especially characteristic for South America, the Humming Bird plays a most special role in the Guarani cosmogony
(among others).Circulating and establishing communication among the opposite beings and principles, it represents the third (in reality first) principle: mercurial, mobile, rhythmic, healing, integrating: keel qualities, therefore.At Tropis we use the Humming Bird picture as a reminder that we can reenchant our sight at any a moment.
 este despretensioso sinal encontrado em algumas fontes de computador, e enriquecido por falhas casuais com sugestões da adequada resposta verde à sua cor solar, pode ser tomado como símbolo e lido de incontáveis formas:

• aldeia circular, com suas ocas em torno do pátio central (o ágora grego; tupi ocara!); • o mínimo de 12 ângulos diferentes a partir dos quais começa-se a ter um vislumbre de visão integral de um fato (pluralismo!); • sistema: peças livres porém inter-relacionadas formam uma unidade de um novo nível-de-ser; • a cruz no círculo solar: reconquista da vida (ressurreição) após a crucifixão e morte; • as quatro direções e elementos; • as seis direções do mundo espacial, considerando também as apontadas pelo eixo central (axis mundi) visto aqui em corte ou projeção…

 this unpretentious sign found in some computer fonts, enriched by casual imperfections which have given it traits of the adequate green answer to its solar colour, may be taken as a symbol and read in countless ways:

• a circular village with ocas (round houses) around a central yard (the Greek agora and Tupi ocara!); • the minimum 12 different angles, from which on one starts to have a glimpse of what a total view on a fact can be (pluralism!); • system: free yet inter-related pieces generate an unit in a new level-of-being; • the cross on the solar circle: re-conquering life (resurrection) after crucifixion and death; • the four directions and elements; • the six directions of the space world, considering also the ones pointed at by the central axis (axis mundi), seen here in a projection…

importante:
• nossas fontes • copyleft •
• cooperação institucional •NOSSAS FONTESTudo já foi dito; mas como ninguém escuta,
é preciso começar sempre de novo…
(André Gide)As idéias da Trópis são devedoras das mais variadas, numerosas e aparentemente incompatíveis fontes – o que assumimos como riqueza do modo brasileiro de pensar. Como um sistema em si, porém, essas idéias vem sendo estruturadas por um dos fundadores da Trópis (Ralf Rickli) desde 1970… quando o adolescente era ele.Um aprofundamento nessas idéias e fontes podem ser obtido nos artigos de   www.tropis.org/biblioteca

 

CONSEQÜÊNCIAS DA FILOSOFIA DA TRÓPIS
PARA A COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL

Trópis não adotou a Filosofia do Convívio: ela é, em si mesma, um exercício prático dessa filosofia; não haveria Trópis  sem ela.

Isso porém não faz dela uma seita: ao contrário, é exatamente a natureza e conteúdo da Filosofia do Convívio o que a torna aberta à cooperação e associação com qualquer pessoa ou instituição que apenas não se permita oprimir, impor ou excluir.

COPYLEFT

Os textos e idéias da Trópis são colocados à disposição de todos, cobrando-se apenas a contraparte ética de sempre mencionar/linkar a fonte.

Porém se você fizer uso em atividades remuneradas, isso só será de fato ético se você também contribuir de algum modo para a manutenção do pessoal da Trópis, que vive em reais dificuldades por se dedicar a distribuir conhecimentos de qualidade entre os 85% da população brasileira que não têm como pagar por isso. (Como? Pergunte-nos! comunic@tropis.org )

important:
• our sources • copyleft •
• institutional cooperation •OUR SOURCESEverything has been said, already; but, as nobody hears, it is always necessary to start all over again…
(André Gide)Tropis is indebted for its ideas to the most different, numerous and seemingly incompatible sources – what we view as a definite richness of the Brazilian way of thinking. As a system, however, these ideas have been being worked upon by one of Tropis’ founders (Ralf Rickli) since 1970 – when he himself was a teenager.Some deepening into these ideas and sources may be obtained in the articles posted at  www.tropis.org/biblioteca

 

CONSEQUENCES OF TROPIS’ PHILOSOPHY
FOR  INSTITUTIONAL COOPERATION

Tropis has never adopted the Philosophy of Co-Living: it is in itself a practical exercise in this philosophy; there would be no Tropis without Co-Living Philosophy.

This, however, does not make it a sect: on the contrary, it is precisely this philosophy’s nature and contents what makes Tropis open to cooperation and association with any a person or institution – as long as they do not allow themselves to oppress, to impose nor to exclude.

COPYLEFT

Tropis’ texts and ideas are offered to everybody’s use, ‘charging’ only the express mention (and link, whenever possible) to the source.

However, if you make use of this concepts in whatever activities you are paid for, this will only be ethical if you make some contribution for the maintenance of the Tropis’ personnel, who live in real difficulties for insisting in distributing good quality knowledge among the 85% of the Brazilian population who are not able to pay for it. (How? Ask us: comunic@tropis.org)

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